sexta-feira, 2 de março de 2018

GOVERNO MUNICIPAL NÃO REFORMA ESCOLA DO BARROCÃO DE BAIXO E QUASE 300 ALUNOS FICAM SEM CONDIÇÕES DE ESTUDAR, DENUNCIOU COMUNIDADE ESCOLAR





Banheiros interditados, portas quebradas, pisos com rachaduras, instalações elétricas com perigo eminente de choque, nenhuma ventilação, rachadura nas paredes, pátio coberto pelo mato, telhado com goteiras, essa é a verdadeira realidade da Escola Luiz de Freitas Lima, localizada no povoado de Barrocão de Baixo que foi denunciada pelos pais de alunos, professores e direção escolar no dia 27/02 por meio de carta denúncia ao Sindsemb.
Segundo informações contidas na denúncia, os quase 300 alunos que iniciaram o ano letivo na segunda-feira, encontraram uma escola em estado deplorável com visíveis problemas de infraestrutura, e que recebeu apenas pintura da fachada e algumas paredes. Os professores ainda dizem, que o anexo com 4 salas de aula foi desativado, forçando as crianças da educação infantil a serem colocadas em salas provisórias sem as mínimas condições de uso e retornarem ao aprendizado multiseriado.
De acordo a direção, existe a preocupação com a estrutura, com a merenda, faltam cadeiras para acomodar os alunos, além das imposições da Secretaria de Educação, que não proporciona a oportunidade da equipe pedagógica em expor os problemas.
“Nós da comunidade escolar da Escola Luiz de Freitas Lima pedimos SOCORRO e ajuda para que todo esse retrocesso não venha ocorrer em nossa escola. Atualmente atendemos 06 comunidades, sendo essa apenas a única alternativa para os alunos estudarem”, dizia parte da carta denúncia apresentada no sindicato.
A presidente Carmélia da Mata foi informada que a gestão escolar foi repreendida pelo ato, sendo convocada a comparecer na Secretaria de Educação para responder pelos motivos da denúncia. Logo após, emitiu uma nota de solidariedade a diretora e professores, apoiando a atitude de lutar pelos direitos dos alunos e pela valorização dos servidores da educação.
“Já sabíamos que essa escola estava totalmente abandonada e precisando urgente ser revitalizada, os professores respeitados e os estudantes com um espaço digno para aprender. Mas quando recebemos a carta e as fotos, ficamos assustados com a omissão com essa unidade de ensino na zona rural. É preciso que seja realizado uma ação urgente, proporcionar uma reforma de verdade, além também das escolas do Mucambo e Tatu”, disse a presidente Carmélia.
Durante a semana, a mídia televisa e blogs também divulgaram a depredação das escolas rurais do Mucambo e Tatu, que enfrentam o abandono e perigo eminente de cair telhado, curto circuito e total falta de estrutura.

ASCOM/SINDSEMB

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