Banheiros interditados, portas quebradas, pisos com rachaduras, instalações elétricas com perigo eminente de choque, nenhuma ventilação, rachadura nas paredes, pátio coberto pelo mato, telhado com goteiras, essa é a verdadeira realidade da Escola Luiz de Freitas Lima, localizada no povoado de Barrocão de Baixo que foi denunciada pelos pais de alunos, professores e direção escolar no dia 27/02 por meio de carta denúncia ao Sindsemb.
Segundo informações contidas na denúncia, os quase 300 alunos que iniciaram o ano letivo na segunda-feira, encontraram uma escola em estado deplorável com visíveis problemas de infraestrutura, e que recebeu apenas pintura da fachada e algumas paredes. Os professores ainda dizem, que o anexo com 4 salas de aula foi desativado, forçando as crianças da educação infantil a serem colocadas em salas provisórias sem as mínimas condições de uso e retornarem ao aprendizado multiseriado.
De acordo a direção, existe a preocupação com a estrutura, com a merenda, faltam cadeiras para acomodar os alunos, além das imposições da Secretaria de Educação, que não proporciona a oportunidade da equipe pedagógica em expor os problemas.
“Nós da comunidade escolar da Escola Luiz de Freitas Lima pedimos SOCORRO e ajuda para que todo esse retrocesso não venha ocorrer em nossa escola. Atualmente atendemos 06 comunidades, sendo essa apenas a única alternativa para os alunos estudarem”, dizia parte da carta denúncia apresentada no sindicato.
A presidente Carmélia da Mata foi informada que a gestão escolar foi repreendida pelo ato, sendo convocada a comparecer na Secretaria de Educação para responder pelos motivos da denúncia. Logo após, emitiu uma nota de solidariedade a diretora e professores, apoiando a atitude de lutar pelos direitos dos alunos e pela valorização dos servidores da educação.
“Já sabíamos que essa escola estava totalmente abandonada e precisando urgente ser revitalizada, os professores respeitados e os estudantes com um espaço digno para aprender. Mas quando recebemos a carta e as fotos, ficamos assustados com a omissão com essa unidade de ensino na zona rural. É preciso que seja realizado uma ação urgente, proporcionar uma reforma de verdade, além também das escolas do Mucambo e Tatu”, disse a presidente Carmélia.
Durante a semana, a mídia televisa e blogs também divulgaram a depredação das escolas rurais do Mucambo e Tatu, que enfrentam o abandono e perigo eminente de cair telhado, curto circuito e total falta de estrutura.
ASCOM/SINDSEMB
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