quarta-feira, 12 de julho de 2017

Servidores comparecem a Audiência Pública pedindo respeito e dignidade


Com o duro golpe da “minirreforma” do Estatuto dos Servidores Civis e do Magistério, mais de mil servidores participaram ontem, 11/07, da Audiência Pública realizada na Câmara de Vereadores de Barreiras. A presidente do Sindsemb Carmelia da Mata, do Sinprofe sra. Arizangela Farias e o presidente do Sind-Acs Oeste, Luciano Pereira, foram convidados a mesa para representar os servidores municipais.
Empunhados de cartazes pedindo respeito e dignidade, e demonstrando como as alterações, revogações e retiradas de direitos deixou toda a categoria em estado de pânico, os servidores participaram ativamente da audiência que foi solicitada e protocolada pelos vereadores José Barbosa, Marcos Reis e Nereu Bertoli.
Representando o departamento jurídico do Sindsemb, a advogada Michele Sell apresentou os dados de prejuízos que atinge diretamente os servidores, questionando também as nomeações e o impacto financeiro que onera a folha em mais de 490 mil reais em relação à gestão anterior. A pergunta que durante todo tempo foi questionada ao governo municipal, é no que tange a imposição dos projetos de lei 09 e 10, que não foram discutidos com os sindicatos e sociedade civil.
A presidente Carmelia da Mata foi enfática em seu pronunciamento, apontando as perdas que ocorreram, a retirada direta de direitos e principalmente a desvalorização dos servidores.
“Não acredito que esta audiência pública possa mudar o que já esta pré-definido desde o dia que esse projeto foi protocolado. É uma triste realidade, mas não vamos abaixar a cabeça e aceitar essas imposições, de maneira nenhuma. Por isso, pedimos, solicitamos e conclamamos a estes edis que sejam justos e resguardem os nossos direitos. Já que não tivemos o respeito e valorização do poder executivo, estamos aqui na coletividade, na passividade e democracia buscando a sensibilidade dos representantes do povo”, disse Carmélia.
Após ouvir os posicionamentos dos sindicatos e do procurador do município, o presidente Gilson Rodrigues franqueou a palavra aos servidores, e em sua grande maioria pediram a retirada do projeto. A sessão de votação que aconteceria ontem foi suspensa, e toda categoria aguarda que o projeto não seja votado conforme enviado ao legislativo.

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